Até R$ 1 bilhão. Esse é o montante que pode ter sido desviado de instituições que operam no sistema bancário brasileiro nos últimos dias, segundo informações da mídia especializada. O crime pode configurar o maior ataque cibernético da história do país. Apesar da gravidade, é importante destacar: nenhum correntista foi lesado.
A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a ação criminosa, que teve como alvo a empresa C&M Software, responsável por soluções de mensageria no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) — estrutura que inclui transações via Pix.
O ataque, ocorrido na última terça-feira (1º/7), comprometeu a segurança das operações intermediadas pela companhia. Investigações preliminares indicam que os hackers conseguiram desviar ao menos R$ 400 milhões. Estimativas extraoficiais elevam esse valor para até R$ 1 bilhão.
Uma das instituições afetadas foi a BMP, provedora de serviços bancários digitais. A empresa confirmou a invasão, mas afirmou que apenas valores depositados em sua conta reserva no Banco Central foram comprometidos. Nenhum cliente teve prejuízo direto.
A C&M Software reconheceu, em nota oficial, que foi vítima do ataque. Garantiu que seus sistemas críticos seguem operando normalmente e ressaltou estar colaborando com as investigações conduzidas pela Polícia Federal, pelo Banco Central e pela Polícia Civil de São Paulo.
Como medida preventiva, o Banco Central determinou o desligamento das conexões da C&M com instituições afetadas, com o objetivo de conter riscos e preservar a integridade do sistema financeiro.
As investigações agora avançam na identificação dos autores da invasão, no mapeamento dos danos e na análise de possíveis vulnerabilidades nos sistemas de segurança digital utilizados pela empresa
Com informações do Metrópolis