A crise financeira e administrativa de Paço do Lumiar atingiu um nível insustentável, expondo uma gestão marcada pela desorganização incompetência, desonestidade e pela falta de transparência.
A recente decisão do desembargador Froz Sobrinho de manter o bloqueio das contas municipais não apenas confirma o caos, mas também destaca a gravidade da situação ao apontar “FORTES INDÍCIOS DE CORRUPÇÃO NA GESTÃO” e condução financeira da prefeitura.
O pedido do prefeito Inaldo Pereira (PSDB) para desbloquear integralmente os recursos municipais foi negado. A justificativa? A celebração de acordos judiciais que envolvem somas milionárias, realizadas sem qualquer clareza ou respaldo técnico que justifique tais compromissos. Essa conduta levantou suspeitas legítimas, enquanto os servidores públicos, que deveriam ser prioridade, continuam sendo os maiores prejudicados. Atravéz de empresas e contratos a serem pagos , na possível rachadinha gulosa, o excelentíssimo no fim da gestão quis fazer o raspa, o desembargador disse não.
Salários atrasados e a incerteza sobre o pagamento do 13º salário refletem a negligência administrativa que penaliza diretamente professores, agentes de saúde e demais funcionários que mantêm os serviços essenciais em funcionamento. Enquanto isso, o prefeito busca justificar a crise financeira, mas não apresenta medidas concretas ou transparentes para resolver o problema.
Todos os servidores do município não receberam décimo terceiro integralmente , o repasse da câmara municipal não foi realizado os funcionários e vereadores não receberam seus pagamentos , as empresas prestadoras de serviços para o município também não receberam, está tudo bloqueado. Devido a irresponsabilidade de um verdadeiro marginal , marginal é aquele que vivi as margens da transparência das contas públicas
Diante da emergência, a Câmara Municipal apresentou à Justiça um pedido de liberação parcial das contas. A proposta tem um objetivo claro: garantir o pagamento dos servidores e o funcionamento do legislativo, minimizando os impactos causados pela má gestão. Embora paliativa, essa medida é necessária para trazer alívio àqueles que dependem diretamente dos recursos públicos para sobreviver.
O momento exige respostas objetivas do prefeito mercenário . A sociedade luminense tem o direito de saber como o dinheiro público foi gerido e por que os “indícios” de má gestão se tornaram tão evidentes. Ao ponto da justiça bloquear as contas do município.
Não há mais espaço para manobras ou justificativas vazias. A prioridade deve ser o resgate da dignidade dos trabalhadores e a recuperação da confiança da população.