A Frente Parlamentar de Combate à Pobreza apresentou, nesta quarta-feira (10), um balanço das atividades desenvolvidas desde a criação do colegiado, em 2023. A reunião ocorreu na Sala das Comissões da Assembleia Legislativa do Maranhão e reuniu deputados, técnicos e representantes do Executivo estadual.
Presidida pelo deputado Arnaldo Melo (PP), a frente tem a missão de identificar entraves ao desenvolvimento socioeconômico do Maranhão, propor políticas públicas consistentes, acompanhar programas sociais e articular alternativas para reduzir os índices de pobreza.
Arnaldo Melo afirmou que o colegiado encerra 2025 com avanços concretos.
“Concluímos o ano com um diagnóstico claro do que foi analisado e articulado. Estudamos indicadores de renda, educação e longevidade, firmamos parcerias e vamos seguir aprimorando esse trabalho. O resultado é positivo e reforça a relevância da frente”, disse.
Participaram do encontro o deputado Ricardo Arruda (PSB), o secretário adjunto de Infraestrutura e Projetos da Secretaria de Indústria e Comércio, Ubiratan Silva, e técnicos que integram o grupo.
Ricardo Arruda destacou o papel estruturante da iniciativa.
“A proposta é transformar esse conjunto de estudos em um relatório a ser apresentado às instituições e ao governo. O Maranhão possui potencial econômico expressivo, mas ainda convive com fortes desigualdades. A iniciativa do deputado Arnaldo Melo foi acolhida pela Casa e recebeu contribuição efetiva do Parlamento”, afirmou.
O balanço apresentado abrange o período de 2023 a 2025 e detalha desafios em três áreas centrais: longevidade, educação e renda.
Em longevidade, o grupo identificou metas prioritárias: reduzir a mortalidade infantil, ampliar a cobertura vacinal, garantir acesso à água potável, expandir a rede de esgoto e fortalecer a coleta de resíduos.
Na educação, foram apontados como desafios a redução da evasão no ensino fundamental e médio, a diminuição da distorção idade-série e o enfrentamento do analfabetismo entre jovens e adultos.
No campo da renda, o diagnóstico indica a necessidade de ampliar a qualificação profissional, fortalecer a formalização do trabalho, elevar o rendimento das famílias e enfrentar a pobreza extrema.
O relatório propõe diretrizes para orientar políticas públicas, como o fortalecimento dos sistemas de proteção social, estímulo ao empreendedorismo local, incentivo à formalização e criação de centros regionais de formação técnica.
A versão final do documento será entregue às instituições parceiras e ao Governo do Estado no início de 2026.
















