“Os guardiões do desespero se precipitaram. Atropelaram os fatos e escancararam a própria aflição.”
A manhã começou no modo pânico para a ala oposicionista. Em um coro ensaiado, nomes como Felipe Camarão, Hotelino Neto e Márcio Jerry vieram a público, apontando o Palácio dos Leões como responsável pelo pedido de cassação do prefeito Eduardo Braide.

A pressa em culpar o governo, no entanto, diz mais sobre o nervosismo da oposição do que sobre o fato em si.
A representação não partiu de gabinete político. Foi assinada por Antônio Ferreira, auditor fiscal aposentado, em nome de cerca de 400 servidores da própria Prefeitura. São pessoas que vivem a realidade da gestão municipal e que decidiram bater à porta da Câmara para pedir providências. Nenhuma delas atende por “Palácio”.

O documento é claro e direto ao ponto:
“O prefeito Eduardo Braide descumpre frontalmente a Lei nº 7.729/2025, ao não aplicar o subsídio legal do chefe do Executivo e ao impor cortes indevidos nos vencimentos de servidores, aposentados e pensionistas desde novembro de 2024. O ato configura violação ao teto municipal e quebra de legalidade administrativa.”
A Tática da Terceirização de Culpa
Mesmo com todos os fatos por escrito, o trio de oposição preferiu inventar uma perseguição. E por quê? Porque estão mergulhados na própria sobrevivência política. A oposição anda contando apoio com calculadora, medindo cada gesto, cada arranhão, cada desgaste. Qualquer incômodo na gestão Braide atinge diretamente as campanhas que eles já tentam costurar nos bastidores.

O desespero é tão visível quanto a tentativa de terceirizar a culpa. Em vez de encarar os fatos — que o pedido de cassação nasceu organicamente entre os servidores descontentes da prefeitura — eles preferem o teatro: um drama mal dirigido, onde o governo vira vilão e Braide aparece como vítima de uma conspiração imaginária.
Enquanto isso, o Palácio dos Leões observa com a tranquilidade de quem conhece a origem verdadeira do problema. A oposição, contudo, se contorce, grita, dramatiza. Querem apoio, querem garantir a reeleição e precisam desesperadamente de colo — mesmo quando a crise é gerada pela administração que eles tentam apoiar.
Fim do Enredo
No final, resta um enredo simples e incontestável:
O pedido de cassação tem assinatura, tem endereço e tem autores legítimos.
O que não tem é fundamento na narrativa desesperada da oposição, cuja conturbada sobrevivência política está quase impossível de ser disfarçada.
















