A performance intitulada “Educando com o C…” realizada pela historiadora, cantora e compositora Tertuliana Lustosa, durante uma palestra na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) nesta quinta-feira, 17, causou uma onda de indignação e críticas. O evento, que deveria ser um espaço de discussão acadêmica e formação intelectual, transformou-se em um espetáculo de falta de pudor e desrespeito, evidenciando uma postura que muitos consideram como um verdadeiro ultraje à seriedade do ambiente universitário.
Entre aplausos e críticas, a dança polêmica foi também curtida pelo professor Railson, que pareceu endossar a atitude de Tertuliana Lustosa. Uma atitude que deixou muitos se perguntando se esse é realmente o tipo de conteúdo que uma instituição de ensino superior deveria promover e apoiar.
A apresentação foi vista como um golpe contra a imagem da magistratura acadêmica, que deveria preservar a ética, a seriedade e o respeito nos espaços de ensino e aprendizado. O comportamento ousado de Lustosa deixou claro o abismo entre o que se espera de um ambiente acadêmico e a realidade que foi testemunhada na UFMA.
A dança, que muitos afirmam ser puro “c..” e nada mais, levantou questões sobre o papel da universidade em fomentar debates que agreguem valor intelectual, em vez de se render ao espetáculo e à controvérsia vazia. Para alguns, essa performance é o reflexo de uma cultura onde os limites do respeito são ignorados em nome de uma falsa liberdade de expressão.
Se antes as instituições de ensino eram santuários do conhecimento e da ética, hoje parecem se transformar em palcos para exibições chocantes que priorizam a provocação em detrimento do conteúdo. A polêmica em torno da apresentação de Tertuliana Lustosa é apenas mais um exemplo de como os valores acadêmicos parecem estar sendo corroídos pelo desejo de chocar e atrair atenção, independentemente do custo para a seriedade e o respeito que se deve à educação.