Brasília, 29 de dezembro de 2025 – Os Correios anunciaram nesta segunda-feira (29) plano de reestruturação radical: 15 mil demissões via PDVs até 2027, fechamento de 1.000 agências (16% da rede nacional) e patrimônio líquido negativo de R$ 10,4 bilhões.
A estatal, entregue superavitária pelo governo Bolsonaro em 2022, enfrenta agora o pior momento financeiro de sua história sob a gestão Lula.
Números confessam o fracasso. Apresentado pelo presidente Emmanoel Rondon, o pacote revela: Déficit anual: R$ 4 bilhões Prejuízo acumulado: R$ 6 bilhões (até setembro/2025) Folha de pagamento: consome 70% da receita, R$ 12 bilhões captados em bancos (dos R$ 20 bilhões pretendidos) garantem sobrevida para salários e fornecedores, mas especialistas consideram insuficiente para reverter a crise estrutural.
Trajetória: do lucro à derrocada
(Bolsonaro): Lucro de R$ 1,2 bilhão, 102 2022 mil funcionários enxutos.
2023 (Lula): Contratações políticas elevam quadro em 18 mil.
2024: Déficit explode para R$ 2,5 bilhão
2025: Patrimônio negativo de R$ 10,4 bilhões
📊No comparativo financeiro oposição acusa: “PT herdou lucro e entrega falência” Ricardo Barros (PP-PR), líder oposicionista:
“Lula recebeu os Correios no azul e os levou ao colapso em três anos. Cabides de emprego, contratos suspeitos e má gestão explodem a crise. “Flávio Bolsonaro (PL-RJ):
“R$ 12 bilhões em empréstimo é paliativo para tapar rombo petista. Repetimos o Mensalão nos Correios.”Falvio Bolsonaro”
” O Impacto regional: interior brasileiro abandonado Nordeste: 40% das agências interioranas (350 unidades) ameaçadas Norte: Comunidades amazônicas isoladas perdem único canal postal. Sul e MG: 250 agências rurais na mira; Paracatu (MG) lidera fechamentos Interior SP: 180 municípios com menos de 50 mil habitantes sem serviço.
O fantasma do Mensalão ronda Epicentro do escândalo de (2005), os Correios voltam a alarmar: 12 licitações sob suspeita de superfaturamento de 300% (TCU). Contratos de TI paralisados geram R$ 800 milhões/ano em multas 3 mil cargos de confiança criados desde 2023 sob denúncias de loteamento político Cenário futuro: falência ou privatização forçada
Os R$ 12 bilhões de empréstimo bancário a estatal garantem 18 meses de sobrevida. Sem privatização – barrada pelo governo Lula em 2023, o colapso é previsto para 2027.
A oposição articula CPI dos Correios para fevereiro de 2026. Lula vai enfrentar mais uma vez o fracasso econômico da estatal símbolo do Estado brasileiro em frangalhos.

















