O total de vítimas fatais no desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que conectava Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA), subiu para 13. O acidente, ocorrido em 22 de dezembro de 2024, ainda mantém em suspense o destino de quatro desaparecidos, enquanto equipes de resgate seguem mobilizadas.
Nesta sexta-feira (03), a Marinha do Brasil confirmou a recuperação de mais um corpo. Utilizando drones subaquáticos, os restos da vítima foram localizados e resgatados por mergulhadores que continuam trabalhando em torno dos escombros da ponte.
A tragédia expõe o desgaste da infraestrutura pública brasileira. Inaugurada em 1961, a ponte já enfrentava sinais de fadiga, agravados pelo crescente volume de tráfego nos últimos anos. Especialistas apontam que a falta de manutenção preventiva contribuiu para o colapso, levantando críticas sobre a gestão e a fiscalização dessas estruturas.
Enquanto as buscas continuam, as autoridades debatem alternativas para restabelecer a conexão entre os dois estados. O prefeito de Estreito, Leo Cunha (PL), busca apoio do governo federal para implementar balsas temporárias, aliviando os prejuízos econômicos causados pelo colapso. “Estamos diante de uma crise que afeta não apenas o trânsito, mas o sustento de inúmeras famílias que dependem dessa ligação. É urgente uma solução emergencial”, afirmou Cunha.
A tragédia da Ponte JK se soma a uma longa lista de incidentes que demandam respostas concretas e políticas públicas que priorizem a segurança e a manutenção do patrimônio nacional.