Após meses de silêncio e insatisfação, a administração do prefeito Inaldo finalmente deu sinais de movimentação frente às demandas urgentes das escolas comunitárias. Sob forte pressão da categoria, que vem denunciando atrasos no pagamento dos repasses, a Secretaria de Educação do município emitiu uma nota afirmando que os pagamentos estão sendo realizados.
No entanto, essa declaração levanta mais perguntas do que respostas. A gestão de Inaldo enfrenta sérias críticas pela falta de organização administrativa e pela incapacidade de cumprir obrigações básicas com os profissionais que garantem o funcionamento do sistema educacional.
Promessas tardias não resolvem o caos
A situação expõe não apenas o desrespeito aos direitos dos trabalhadores da educação, mas também a fragilidade de uma gestão que trata a educação como moeda de barganha política. O pagamento das escolas comunitárias não deveria depender de pressões ou manifestações. É um direito assegurado por lei, que exige planejamento, comprometimento e transparência — três características que parecem ausentes na atual administração.
Embora a Secretaria de Educação tenha garantido que os pagamentos estão em andamento, resta saber se a prefeitura conseguirá sanar todo o débito acumulado. O histórico de promessas não cumpridas pesa contra a confiança da categoria, que aguarda ações concretas e definitivas, não paliativos de última hora.
Uma administração sem rumo?
Especialistas apontam que o problema vai além da falta de pagamento: trata-se de uma crise de gestão. A prefeitura falha em garantir uma administração eficiente e transparente, enquanto os profissionais de educação sofrem com a falta de condições dignas para exercer suas funções.
Em um município onde a educação deveria ser prioridade, é inadmissível que o básico — a remuneração dos trabalhadores — seja tratado como algo secundário. Não se trata de um favor ou de benevolência por parte da prefeitura, mas de um dever constitucional que está sendo negligenciado.
Educação não é despesa: é investimento. As promessas de pagamento tardio não apagam a negligência e o descaso que marcaram os últimos meses. A gestão Inaldo deve lembrar que os trabalhadores da educação não são números em uma planilha, mas a base de um sistema que deveria ser prioridade absoluta.
“A população luminense anseia, desesperadamente, pelo fim da gestão de Inaldo Pereira e deposita esperanças no novo prefeito eleito, Fred Campos, para reorganizar a educação do município e pôr fim ao caos instaurado pela absurda e generalizada incompetência de Inaldo Pereira, um homem fraco à frente da administração pública municipal”. Relatou uma professora .