O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer que o trabalhador brasileiro volte a pagar o imposto sindical que foi extinto na reforma trabalhista.
A fome de dinheiro do governo federal serve para abastecer o funcionamento da enorme máquina pública criada pelo atual governo que, na contramão dos desejos do Banco Central, ao invés de reduzir gastos, ampliou a folha de pagamento criando novos ministérios.
Apesar de terem negado que voltariam a onerar o bolso do trabalhador, o ministério do Trabalho já planeja o retorno que vai aumentar, mais uma vez a carga tributária.
A nova cobrança seria de até 1% do rendimento anual do trabalhador, o que pode representar até o triplo do valor extinto pela reforma trabalhista.
E o governo tem pressa para meter a mão em mais um pedaço do dinheiro suado do trabalhador. A proposta, que deve chegar ao Congresso Nacional em setembro, prevê que a cobrança esteja vinculada a acordos de reajuste salarial entre patrões e empregados que tenham passado por intermediação sindical, de acordo com minuta que circula internamente no ministério. A taxa representaria três dias e meio de trabalho por ano.
O imposto sindical obrigatório deixou de existir em 2017, como uma das consequências da reforma trabalhista do governo Michel Temer. Desde então, sem ter acesso garantido ao valor de um dia de trabalho de cada sindicalizado, os sindicatos têm de convencer os trabalhadores a contribuir para seu funcionamento.