No sábado, 2 de outubro, o grupo terrorista palestino Hamas realizou um ataque surpresa em Israel. O governo israelense declarou guerra e realiza operações de retaliação.
Embora seja o maior conflito armado na região nos últimos anos, a disputa territorial entre palestinos e judeus se arrasta por décadas.
QUE ESTÁ ACONTECENDO EM ISRAEL?
Neste sábado, 7 de outubro, o Hamas bombardeou Israel em um ataque surpresa. Atualmente, há centenas de mortos e feridos.
Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza“.
Ao reivindicar a ofensiva, o grupo afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território.
CONFLITO ENTRE HAMAS E ISRAEL
Assim como informado no início da matéria, o conflito entre Israel e Palestina dura há décadas.
Há registros de ofensivas em 2008, 2009, 2012, 2014, 2018 e 2019. Em 2021, um conflito em Jerusalém Oriental durou por 11 dias.
No mesmo ano, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, adiou as eleições legislativas marcadas para maio, alegando incertezas quanto a participação de palestinos no pleito por conta das ações de Israel.
A “guerra”, como definiu o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu começou nas primeiras horas do sábado, quando um braço armado dos terroristas do Hamas enviou mais de 2,5 mil foguetes da Faixa de Gaza – área controlada pelo grupo extremista desde 2007. Além disso, houve invasão por terra.
O motivo dos ataques são geopolíticos, pela disputa de territórios que já resultou em conflitos anteriores. Este, que é considerado o ataque mais letal da história, onde supera mil mortos e quatro mil feridos, teve como alvo dezenas de cidades no sul e centro de Israel, incluindo a capital Tel Aviv e Jerusalém.
O governo de Israel afirma que há mais de 100 israelenses feitos de reféns pelo Hamas. Dentre eles, crianças, idosos, mulheres e militares. A captura dessas pessoas, segundo um funcionário do grupo extremista, é para trocá-los por prisioneiros palestinos que estão detidos nas prisões de Israel, nas cidades de Be’eri e Ofakim