O Brasil encerra o ano com as contas públicas em estado crítico e um déficit primário de R$ 64,2 bilhões, segundo dados da Instituição Fiscal Independente (IFI).Em meio ao rombo fiscal, o governo federal do PT amplia o controle sobre trabalhadores autônomos, com novas exigências de registro e rastreabilidade a partir de 1º de janeiro.A equipe econômica classifica a medida como modernização administrativa. Economistas, porém, apontam que o avanço do controle ocorre em um contexto de forte pressão por arrecadação, após sucessivos desequilíbrios provocados por má governança e histórico de corrupção.
Especialistas avaliam que a estratégia prioriza segmentos com menor capacidade de reação política, enquanto grandes devedores e distorções estruturais seguem sem enfrentamento efetivo. Embora o governo afirme não haver criação de novos impostos, tributaristas alertam que o sistema implementado cria as bases técnicas para futuras cobranças.Anova sistemática amplia a exigência de registros e a rastreabilidade das atividades exercidas por prestadores de serviço.O déficit registrado na virada do ano reforça o alerta sobre a sustentabilidade fiscal e reacende o debate sobre quem, mais uma vez, será chamado a pagar a conta do desequilíbrio.
Quando a conta da incompetência e da corrupção vence, ela não chega aos responsáveis. Ela é empurrada para quem vive do próprio trabalho.

















